Certo dia, depois de muito caminharem, avistaram uma humilde casinha ao longe. Como estavam muito sedentos, para lá se dirigiram. Ao chegarem, encontraram pessoas muito humildes, muito pobres, vestidas com roupas esfarrapadas, descalças. Apesar de tamanha pobreza, receberam os visitantes com um largo sorriso.
Depois de saciarem sua sede, perguntaram por que eles moravam tão longe de tudo e de todos, em uma casa tão humilde.
Um dos moradores respondeu:
_ Vivemos aqui porque o sítio é nosso.
O Mestre perguntou:
_ O que vocês fazem para suprir suas necessidades?
E o humilde senhor respondeu:
_ Temos uma vaquinha! Ela produz leite, que bebemos e vendemos a sobra. Também fazemos doce com parte desse leite e trocamos esse doce por outros alimentos. Vamos vivendo do que a nossa vaquinha produz.
Então, o Mestre agradeceu e seguiu viagem.
Depois de caminhar algum tempo, ao avistar a vaquinha, ordenou ao seu discípulo que a empurrasse precipício abaixo. O discípulo ficou muito surpreso e incomodado com aquela ordem e perguntou:
_ Mestre, tem certeza? Mas a vaquinha é o sustento daquela família!
O Mestre não respondeu e o discípulo entendeu que tinha que fazer exatamente o que ele mandara. E assim fez. Mas não parava de pensar naquela família, em como estariam resolvendo os seus problemas de sobrevivência sem a vaquinha.
Torturou-se com esta dúvida durante cinco longos anos, até que resolveu procurar novamente aquela família, pois não agüentava mais a
sua dor de consciência.
Viajou até aquelas paragens, mas não conseguiu encontrar aquela casinha humilde. Em seu lugar avistou uma linda casa, até com carro na garagem... Várias outras casas ao redor da casa grande haviam sido construídas.
Logo apareceu um homem que lhe perguntou o que desejava. O discípulo estava muito triste, pois já imaginava as razões da família ter vendido aquele sítio e ter se mudado. E perguntou:
_ O senhor conhece o pessoal que morava aqui? Eles se mudaram? Sabe me dizer pra onde?
O homem educadamente respondeu:
_ Conheço sim, são meus patrões. Eles moram ali naquela casa grande onde há um carro na garagem.
O discípulo pediu, então, para falar com os donos da casa. Ao avistarem o discípulo, ficaram muito felizes com sua visita e o convidaram
para entrar.
Depois dos abraços e de um gostoso café com bolinhos caseiros, o discípulo pôde perguntar:
_ Como aconteceu isto? Há cinco anos atrás vocês tinham apenas uma vaquinha e agora...
E o dono da casa respondeu:
_ Meu amigo, depois que vocês partiram, encontramos nossa vaquinha morta e caída no precipício. Desde então tivemos que encontrar uma outra maneira de ganhar a vida. Como tínhamos terras desenvolvemos e aprimoramos técnicas de cultivo de lavoura e o resultado
está aí.
Muito feliz e aliviado, o discípulo despediu-se de todos e foi correndo contar a boa nova para o seu Mestre!
Moral da história: MATE A SUA VAQUINHA!!!
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? Perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
Católica promove debate com Eduardo Campos e Ariano Suassuna
0 comentários Postado por Nefer às 16:34O Departamento de Economia e Administração da Católica vai promover, na próxima terça-feira (12), às 19h30, no auditório G2, um debate com o candidato a governador da Frente Popular de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Quem também irá participar do evento é o escritor Ariano Suassuna, que é o primeiro suplente do candidato ao Senado, Jorge Gomes, integrante da coligação que apóia Eduardo Campos.
Na ocasião, o candidato ao governo do Estado terá 45 minutos para apresentar suas propostas de governo nas áreas de transporte, saúde, segurança, habitação e infra-estrutura. Além desses assuntos, o deputado federal tratará das questões que envolvem ciência e tecnologia, educação e a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Logo em seguida, Ariano Suassuna dará uma mini-aula espetáculo, na qual vai falar sobre a importância do voto e qual o atual cenário político na América Latina, no Brasil e em Pernambuco. Das 21h às 22h, o público poderá fazer perguntas aos candidatos. O Departamento de Economia e Administração está agendando outros debates com os candidatos Humberto Costa (PT) e Mendonça Filho(PFL).
O Departamento de Economia e Administração da Católica vai promover, na próxima terça-feira (12), às 19h30, no auditório G2, um debate com o candidato a governador da Frente Popular de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Quem também irá participar do evento é o escritor Ariano Suassuna, que é o primeiro suplente do candidato ao Senado, Jorge Gomes, integrante da coligação que apóia Eduardo Campos.
Na ocasião, o candidato ao governo do Estado terá 45 minutos para apresentar suas propostas de governo nas áreas de transporte, saúde, segurança, habitação e infra-estrutura. Além desses assuntos, o deputado federal tratará das questões que envolvem ciência e tecnologia, educação e a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Logo em seguida, Ariano Suassuna dará uma mini-aula espetáculo, na qual vai falar sobre a importância do voto e qual o atual cenário político na América Latina, no Brasil e em Pernambuco. Das 21h às 22h, o público poderá fazer perguntas aos candidatos. O Departamento de Economia e Administração está agendando outros debates com os candidatos Humberto Costa (PT) e Mendonça Filho(PFL).
Grupo Hegel Unicap promove minicurso “Ética e conhecimento em Platão” a partir do dia 11
0 comentários Postado por Nefer às 17:10As inscrições custam R$ 20 e podem ser feitas na secretaria do curso de Filosofia da Católica, localizada no primeiro andar do bloco B. Os participantes receberão um certificado de atividade complementar. Mais informações, pelo fone (81) 2119 4171.
Horários:
Dia 27/11, Sexta-feira : 19h às 22hDia 28/11, Sábado : 8h às 12h e 14h às 18hDia 29/11, Domingo: 8h às 12h e 14 às 18h.
Local:
Centro de Convenções de PernambucoAv. Professor Andrade Bezerra, sem númeroBairro Salgadinho/OlindaCEP 5311-970
Propagar uma nova abordagem na na saúde, com base científica, que aponta para um novo olhar, para um novo paradigma. Reconhecer o papela da mente nos processos de cura e doença e aprender a usar esse potencial conscientemente. A Medicina Psicossomática será abordada com propriedade. Além disso, fortalecer processos curativos como a Homeopatia e a Acupuntura e novas e eficientes técnicas terapêuticas como o EFT ( Emotional Freedom Techniques ) e o EMDR (Eyes Movement Desensitization and Reprocessing), e PNL ( Programação Neurolinguística),entre outras, com comprovados potenciais curativos em processos pouco invasivos e de baixo custo, fácil aplicação e alta eficiência em curto espaço de tempo, comparado com as terapias tradicionais. Elas introduzem, muitas vezes, um verdadeiro salto quântico nos processos de cura. O aporte da Física Quântica e Relativística, trazido pelos cientistas, proporciona a credibilidade necessária para a propagação e fudamentação de uma nova cultura na Saúde, na qual a Medicina Preventiva assume papel de destaque, e com efeitos colaterais, praticamente despezíveis.
Público Alvo
O público alvo do evento são Médicos, Psicólogos, Terapeutas, Profissionais de Saúde, e todas as pessoas de um modo geral, independentemente da área de conhecimento, pois as novas possibilidades de tratamentos de saúde de maneira eficaz, é de interesse de todos nós que nos deparamos com a evolução epidêmica dediversas enfermidades, que condenam para o resto da vida as pessoas a um processo de dependência de medicamentos que atuam na redução dos sintomas, sem eliminar as causas das doenças e ainda contribuem para surgimento de outras enfermidades, em função dos efeitos colaterais. O público do evento terá pessoas que já fazem uso de práticas terapêuticas não alopáticas, que carecem de fundamentação científica e também à queles que estão abertos a conhecer essas novaspossibilidades.
Justificativa
Possivelmente na História da humanidade, não tenhamos passado por um momento em que houvéssemos tido um crescimento tão vertiginoso das doenças já conhecidas e o aparecimento de novas doenças e o recrudescimento de algumas quase desconhecidas há 50 anos atrás. O Câncer, Diabetes, Cardiopatias, Obesidade, Depressão e Os- teoporose, entre outras enfermidades, estão se tornando epidêmicos. Segundo especialistas, cada nova geração nasce com as defesas orgânicas mais debilitadas. Há um descompasso entre o avança tecnológico da Medicina, os altos lucros da Indústria Farmacêutica convencional e a real capacidade de cura definitaiva e eficaz dos males. Parece-nos que estamos mais próximos de uma tecnologia de manutenção das doenças do que da sua cura. Dados da ANVISA( Agência Nacional de Vigilância Sanitária), revelam que 70% das pessoas sofrem com os efeitos cola- terais dos medicamentos alopáticos. O avanço das super-bactérias, incapazes de serem combatidas, revelam o caráter indiscriminado do uso de antibióticos, o mesmo acontecendo com os antiinflamatórios, que já faz´parte de uma cultura abusiva. Ter uma doença hoje, dentro do atual Modelo Biomédico, significa uma eterna dependência de medicamentos que são voltadospara a supressão e atenuação dos sintomas, sem que a causa seja atingida. Com o aporte da Física Quântica e Relativística, a Nova Medicina, que emerge dentro de um novo paradigma integrativo, apontará para a saúde preventiva, com a introdução de novos hábitos alimentares e mentais, e de práticas terapêuticas capazes de aliviar os sintomas e proporcionar a supressão definitiva das enfermidades, por ser focada nas suas causas, sejam elas de origem psicossomática ou não.Nesse Simpósio, teremos a opoprtunidade de conhecer o trabalho de cientistas respeitados, cujas descobertas, algumas com patentes internacionais, apontam para uma nova percepção da realidade de maneira contundente e acessível a todos nós.
Disco com inspiração retrô resgata boa parte do gênero iê iê iê; artista vai apresentar músicas do novo disco e sucessos como ‘Essa Mulher’, ‘Socorro’ e ‘Consumado’
Da Redação do pe360graus.com
Depois de cumprir uma extensa agenda de show de lançamento do novo CD pelo Brasil, o cantor, compositor e poeta Arnaldo Antunes apresenta ao público pernambucano o repertório do novo disco, intitulado ‘Iê Iê Iê’. A apresentação será no próximo dia 30 de outubro, na Concha Acústica da UFPE.O novo álbum do ex-Titãs, não ganhou o nome à toa. O disco com inspiração retrô resgata boa parte do gênero Iê Iê Iê, com uma formação mais tradicional e uma sonoridade mais dançante. Confira as músicas do novo CD no site oficial de Arnaldo Antunes (http://www.arnaldoantunes.com.br/index.php)No Recife, Arnaldo Antunes vai apresentar todas as 12 canções do disco novo e outras composições como ‘Consumado’ (Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown), ‘Socorro’ (Arnaldo Antunes e Alice Ruiz) e ‘Essa mulher’ (Arnaldo Antunes). O cantor também irá apresentar releituras de Odair José (‘Quando você decidir’), de Luiz Melodia (‘Pra aquietar’), de Dorgival Dantas (‘Ela é americana’), alem da canção ‘Vou festejar’, de Jorge Aragão e Dida Noeci em versão iê iê iê.No palco, o músico canta ao lado de músicos como Edgard Scandurra (guitarra e voz), Betão Aguiar (baixo e voz), Chico Salem (violão e voz), Marcelo Jeneci (teclados e voz) e Curumin (bateria e voz).A turnê de lançamento do novo disco de Arnaldo Antunes faz parte do programa Natura Musical, que desde 2005 apóia iniciativas culturais ligadas à música. O show do Recife integra uma agenda de dezessete apresentações pelo Brasil. O artista vai passar por cidades como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Manaus e Curitiba.SERVIÇO:Arnaldo Antunes - lançamento do CD ‘Iê Iê Iê’Local: Concha Acústica da UFPEQuando: 30 de outubro (sexta-feira) - 21hIngressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (estudante)Ingresso à venda na bilheteria do Teatro da UFPE e nas lojas AvessoInformações: 3307.5757
O show "O Djavanear", nomeado em alusão ao estilo único do artista alagoano, traz 24 das melhores composições produzidas ao longo de 34 anos de carreira. Confira o repertório a seguir.
Serrado
Fato consumado
Flor de Lis
Cigano e Infinito
Sina
Se
Mal de mim
Faltando um pedaço
A rota do indivíduo
Nuvem Negra
Pétala
Lambada de serpente
Meu bem querer
Oceano
Estória de cantador
Tenha calma
Seduzir
Açaí
Tanta saudade
Azul
Linha do Equador
Nem um dia
Samurai
Lilás
De acordo com o diretor, violonista e arranjador do grupo MPB Unicap, Percy Marques, o tributo justifica-se pelo estilo musical diferenciado e pela amplitude do trabalho artístico de Djavan. "Com certeza, é um dos grandes ícones da música brasileira. Ele mistura jazz, samba e outros ritmos nacionais, sob a influência, por exemplo, de Jackson do Pandeiro. Essa união de melodias floridas, difíceis, a harmonias rebuscadas contribuiu muito para o nosso cancioneiro", afirma.
Percy destaca, ainda, o fato de o artista completar 60 anos de idade em 2009, a sua origem humilde e o sucesso obtido, desde a década de 1980, no exterior. "Djavan é um dos poucos conhecedores dos sons das palavras. É interessante lembrar que é um grande letrista e costuma compor sozinho, sem muitos parceiros. Enfim, é um cara que merece todas as nossas homenagens."
Fonte: Assessoria de Imprensa da UNICAP
A história da humanidade pode ser vista como a história da consciência da ilusão e do reconhecimento dos erros da convicção. Em dado momento, perante a certeza convicta um acontecimento põe tudo a perder, uma emergência abrupta do real vem destruir o véu protetor. A consciência dos limites da consciência faz emergir um ser consciente da forma pela qual é consciente e, então, da possibilidade de mudar essa forma. Talvez, esso seja o que nos caracteriza como humanos: ser vivo consciente capaz de alterar a forma da própria consciência.O relativismo pode ser visto como a posição a partir da qual a verdade (correção, validade) de uma proposição é relativa a alguma coisa que varia a cada situação; outra versão do relativismo é a tese de que o ter por verdadeiro (por um sujeito ou comunidade) fundamenta a verdade das proposições. O fundamentalismo, ao contrário, seria a posição a partir da qual a verdade de uma proposição é relativa a algo que não varia a cada situação. O fundamentalismo as mais das vezes é confundido com o dogmatismo; porém, dogmáticos são apenas aqueles fundamentalismos que aceitam como verdadeira alguma proposição, ou discurso, a partir da qual e na qual todas as verdades são fundamentadas. A tese fundamentalista é mais forte do que a tese dogmática, pois implica que a verdade de qualquer discurso funda-se em algo independente e não-relativo ao discurso. Dito de outro modo, para o relativista a verdade de uma proposição funda-se em algo variável; para o fundamentalista, a verdade funda-se em algo fixo. Alguns preferem usar a noção de tempo para fazer essa distinção: para o relativista o fundamento da verdade é temporal, para o fundamentalista esse fundamento é eterno. Normalmente, o fundamentalista acredita também que ele tem acesso ao fundamento da verdade e que quem dele discorda está no erro. Por sua vez, o relativista em geral também acredita que ele está na verdade e que toda discordância não implica em erro de nenhuma das partes. Nesse sentido, ambos acreditam na verdade. Além disso, o relativista e o fundamentalista concordam num outro ponto, qual seja, ambos absolutizam a própria posição, pois, para ambos, os argumentos, práticas e opiniões dos outros que pensam diferente não são razões suficientes para se questionar a verdade de suas próprias posições. Nada do que o outro diz abala a sua própria posição, para um porque toda diferença é sinal de erro, para o outro porque toda diferença é conciliável.Agora, considere-se a seguinte situação. Na aldeia A tem-se por verdadeiro que (1) o aborto não é crime, que (2) fumar tabaco não acarreta mal-formação fetal, e (3) que a água é uma substância simples; na aldeia B vizinha, ao contrário, tem-se por falsas as proposições (1), (2) e (3). Durante séculos uma aldeia tentou impor-se culturalmente sobre a outra, com base na suposição comum a ambas de que a verdade deveria ser única e exclusiva, que a verdade tinha um fundamento independente das opiniões dessa ou daquela aldeia, pois cada uma acreditava ter o acesso a esse fundamento. Muitos morreram na luta pela verdade. Até que um dia um sábio andarilho e errante resolveu a disputa mostrando que a diferença de opinião das duas culturas não precisava ser resolvida. Ele disse, “o homem é a medida do que é e do que não é. A verdade é relativa ao homem e toda aldeia é uma manifestação do humano, logo ambas as aldeias estavam com a verdade, apenas tinham culturas diferentes. Pensem comigo, disse ele, considerem as coisas do meu ponto de vista; para mim é verdade que (1) (2) e (3) são verdadeiras na aldeia A e que é verdade que na aldeia B tais não são verdadeiras”. Os habitantes de ambas as aldeias tiveram de concordar com o sábio, ele estava dizendo a verdade. A partir desse dia ninguém mais morreu pela verdade; cada aldeia dizia e ensinava que a verdade era relativa a cada aldeia, e que não era necessário brigar pela verdade. Todos estavam contentes e passaram a fazer festas comuns. Então, um dia uma moça engravidou com um moço da outra aldeia. Mas, ao perceber a gravidez disse para o moço que iria fazer aborto. O moço, indignado, disse que isso era um crime hediondo e inaceitável, e que caso ela o fizesse ele seria punido em sua aldeia, pois ele era co-responsável pela gravidez. Então, ela virou-se para ele e disse: “eu vou abortar porque nós dois fumamos tabaco desde há muito tempo e isso, segundo o que se acredita na sua aldeia, fará mal para a criança.” O moço teve de concordar com ela. Mas, ele não podia aceitar o aborto. Então, ele disse: “mas você não acredita que o tabaco faça mal, logo, o seu argumento não vale...”.Essa urgência, esse aparecimento do real bruto, a gravidez não planejada, fez balançar a confiança no pacto relativista que havia apaziguado as duas aldeias. A solução relativista não era capaz de resolver a questão. Se aceitassem o aborto, um dos lados teria de qualificar o ato e os seus responsáveis como criminosos. Então, um menino cego disse veladamente ao povo das duas aldeias: eu “quero falar de sua mania de negar o que é, e de explicar o que não é”. “Vocês compreenderam mal o sábio estrangeiro. Ele disse a sua verdade, não que a verdade era relativa. Ao contrário, o que ele disse era que havia apenas uma verdade, essa: que nossa aldeia tinha por verdadeiro exatamente o que a outra tinha por falso e vice-versa. Essa é a verdade. Mas, vós, por não quererem admitir a realidade do conflito, iludidos que estavam por sua própria vaidade da posse da verdade, viram apenas a parte que lhes interessava, aquela que confirmava as suas velhas verdades. Essa gravidez veio mostrar o auto-engano em que vivemos desde então.” Todos se calaram e a noite caiu sobre as cabeças confusas.Abaladas na sua certeza e convicção, dessa vez as aldeias não lutaram, porém. As duas aldeias reunidas iniciaram uma discussão em comum acerca das próprias crenças, pois agora elas já não tinham mais a força da verdade e o problema atingia as duas partes. Primeiro, chegaram a conclusão que ser o aborto um crime era uma questão de costume antigo na aldeia B, pois no que acreditavam firmemente era que tirar a vida de alguém era crime, e alguém um dia estendeu essa tese para a vida intra-uterina. Depois, concordaram que ser o tabaco causa de mal-formação era uma opinião baseada na observação de casos reais no passado na aldeia B, e que a aldeia A não acreditava nisso porque nunca houve casos semelhantes lá. Quanto ao terceiro caso, em ambas as aldeias não havia nenhum argumento, mas tão somente uma crença que foi aceita como princípio, já que nenhuma experiência ou fato passado indicava que a água era ou não era simples. Depois de muito pensar, chegaram a conclusão de que não sabiam a verdade. Se desesperaram. Pensaram de novo e muito mais. Fumaram longos cachimbos durante três noites e três dias. Não resolveu. Suspenderam a crença na verdade de suas crenças, e decidiram investigar mais e melhor tais assuntos. Assim nasceu a ciência entre eles. Decidiram chamar o menino cego de filósofo, pois ele não tinha a verdade, mas a desejava.Muito tempo depois, quando a nova criança já corria atrás das borboletas e dos pirilampos, as duas aldeias voltaram a se reunir para tomar uma decisão. Guiados pela palavra do menino cego, haviam percebido que um fato ser crime ou não era diferente de um fato causar outro fato e, mais ainda, que ambos esses casos eram diferentes de uma coisa ser assim ou não-assim. A primeira ilusão havia se dissipado por meio de uma reflexão conceitual. Mas isso ainda não era suficiente. Decidiram, em comum acordo, que (a) o aborto somente não seria crime quando se comprovasse que o feto seria incapacitado para viver autonomamente, e (b) em qualquer caso, quando ambos os pais concordassem até antes do final da oitava semana de gravidez. Ficaram todos felizes, pois, a partir desses dois pontos comuns puderam manter a opinião de ambas as aldeias sobre o assunto. O aborto era e não era crime, mas não sob o mesmo aspecto. Quanto ao problema da relação entre fumar tabaco e mal-formação fetal, descobriram que (c) isso acontecia apenas quando as futuras mães fumavam durante a gestação e (d) que esse efeito era anulado se o tabaco era da espécie alfa, produzido somente na aldeia A. Novamente ficaram felizes, pois não precisaram abandonar suas antigas crenças, mas tão somente aperfeiçoá-las. O terceiro caso ainda está por resolver. Nenhuma experiência ou observação pode verificar a simplicidade ou a complexidade da água. Na aldeia A, todavia, desenvolveu-se uma teoria atômica da matéria, e por ela pode-se inferir que a água é complexa, e pelo menos conteria dois elementos distintos. Entretanto, na aldeia B desenvolveu-se uma teoria energética da matéria, pela qual todas as substâncias, inclusive os átomos previstos na teoria da aldeia A, são quantidades de energia, da qual infere-se que a água é simples em última análise. Porém, eles estão agora sem verbas para construir um equipamento que testaria essas duas inferências. Resolveram fundar uma universidade financiada por aqueles que têm mais posses e vivem melhor nas duas aldeias, pois descobriram que muitas outras suas crenças também eram obscuras e conflitantes. Ainda era noite, e havia muito por investigar.(E nós, como revisaríamos as conclusões das aldeias? Como resolvemos nossos conflitos de opinião? Não somos relativistas quando nos querem convencer de algo que nos desagrada, e não somos fundamentalistas quando atacam nossas certezas? Não confiamos cegamente na forma atual da nossa consciência? Não agimos como insetos?)As duas aldeias passaram de uma posição fundamentalista, na qual cada uma tinha a verdade absolutamente e os diferentes estavam errados absolutamente, para uma posição relativista, na qual a verdade das próprias crenças não implicava o erro dos que pensassem diferente, mas em que também a aceitação da verdade dos outros diferentes não implicava a revisão das próprias. Diante da emergência real da gravidez, eles adotaram uma posição crítica em relação às próprias crenças, questionando-se sobre a validade do ter por verdadeiro de ambas as aldeias. Essa posição é a mais frágil de todas e a mais difícil de se ocupar, pois ela exige que toda diferença de opinião seja considerada como indício de ilusão ou engano, não do outro diferente, mas das próprias crenças, e que nenhuma verdade estabelecida seja imune ao questionamento. Diante de um conflito de verdades, a posição crítica suspende o ter por verdadeiro de todas as partes envolvidas. E toda solução, ou veredicto, tem de se fundar em critérios aceitáveis em comum por todas as partes em litígio. E, mesmo assim, uma vez estabelecida uma verdade com base em critérios comuns, se alguém discordar, tem de ser feita uma revisão dos critérios comuns. Difícil permanecer nessa posição. Pensar, julgar, decidir e viver a partir dela tornam-se atividades de risco, pois as certezas e verdades solidificadas pela tradição podem desmoronar de uma só vez.
Por que ter boas maneiras?
Por Philio Terzakis pterzakis@yahoo.com
Quando o professor não agüenta mais, vai lá fora e pede silêncio. Volta e o barulho continua. Dez minutos depois, sai novamente e pede silêncio. Volta e o barulho continua. Pouco tempo depois, interrompe mais uma vez a aula pra pedir silêncio ao grupinho. Sem sucesso.
O barulho só pára quando um aluno (adivinhem quem) sai da sala desesperado e diz ao pessoal: “Gente, pelo amor de Deus, eu não tô entendendo nada nem com o silêncio. Imagine com a conversa de vocês”.
Aí eu me pergunto: de onde vem essa estética da falta de educação? Nota-se claramente que os alunos sentem prazer em não ter boas maneiras. Chegam à aula quando querem, sem dizer “bom-dia”, “perdão” ou “com licença”. Colocam os pés (descalços!) em cima das carteiras. Bocejam na cara do professor. Mantêm conversas paralelas em voz alta. Saem sem pedir licença ou se desculpar.
O pior é que nem sempre é por ignorância. Vê-se que há uma intenção de desafiar o professor. De humilhá-lo. De ridicularizá-lo. A falta de educação torna-se um sinal de força. As boas maneiras são para os babacas.
Por quê? Bom, pra responder a isso, só mesmo um estudo antropológico, filosófico ou sei lá mais o quê. Quem sou eu pra tentar encontrar respostas para uma questão tão complexa? Então, vou falar apenas como cidadã: eu acho as boas maneiras o máximo! Como elas facilitam a nossa vida!
Ah, como é bom respeitar o espaço dos outros e ver nosso espaço ser respeitado! Como é bom dizer e ouvir “bom-dia”, “boa-noite”, “perdão”, “desculpe”, “com licença”! Como é agradável estar em um local onde as pessoas se comportam bem! Em que tudo flui com doçura e colaboração mútua.
Isso não quer dizer que a gente seja bem-educado 100% do tempo. Impossível! Às vezes, a gente está aperreado demais pra pensar nisso. Outras, estamos zangados mesmo e não queremos ser educados, oras! Outras ainda, não conhecemos tal e tal regra de educação e pecamos por ignorância. Mas que sejam exceções, né?
E não venham me dizer que ter educação é ser hipócrita. É justamente o contrário. Falta de educação proposital também é um sinal de hipocrisia e covardia. Significa: “Estou num lugar onde não quero estar, com pessoas de quem não gosto e que não respeito, fazendo algo que não me interessa. Entretanto, não tenho colhão pra sair daqui e ir cuidar da minha vida. Sinto-me diminuído. Logo, agrido”.
Só pode ser isso. Porque veja bem: você conhece alguém que queira atrapalhar uma aula que está lhe interessando? Duvido. Fica ali quietinho, com o olho butucado no professor. Se brincar, até participa da aula, dando sua opinião, fazendo perguntas e enriquecendo as discussões.
No final das contas, mais uma vez, a regra é o amor. Amar o que faz. Fazer o que ama. Aí, vem o prazer, a vontade de trabalhar, de colaborar, de ver as coisas darem certo. Isso é ficar feliz, oras! É viver segundo as suas convicções. E, tirando os casos patológicos, quem é que pensa em agredir quando está feliz?
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Grupo Hegel e curso de Filosofia promovem minicurso “Winnicott e o Psiquismo”
0 comentários Postado por Nefer às 01:16O Grupo Hegel Unicap e o curso de Filosofia da Católica irão promover, entre os dias 7 e 9 de outubro, o minicurso “Winnicott e o Psiquismo”. As aulas, ministradas pela professora do Doutorado em Psicologia Clínica da Unicap Consuêlo Passos, acontecerão das 14h às 17h, no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH), localizado no primeiro andar do bloco B. As inscrições custam R$ 20 e podem ser feitas na secretaria do curso de Filosofia, também localizado no primeiro andar do bloco B. Mais informações, pelo telefone (81) 2119 4171. O minicurso abordará a obra do pediatra e psicanalista britânico Donald Woods Winnicott. Durante a segunda metade do século 20, ele estudou o processo de constituição infantil e da relação entre bebês e mães.
05 a 09 de outubro de 2009. UNICAP – Recife
Informações:
· A Participação na II SFP garante certificado de 10 hs de atividade complementar.
· As atividades terão inicio sempre às 17h e término as 18h30.
· Todos os dias os participantes devem assinar a ata de presença para ter direito ao certificado, que é gratuito.
· Os certificados serão entregue exclusivamente no ultimo dia da semana: sexta-feira 09.10.09 após o debate no bl J.
· Os estudantes que desejarem apresentar comunicações devem entrar em contato com a coordenação do CAFHA até do dia 02.10.09. (será conferido certificado extra para as comunicações).
Programação:
Segunda-feira/ Dia 05.10.09
Repensar a política a partir da perspectiva filosófica
Comunicações. Auditório do CTCH 1º Bl B às 17h
Terça-feira/ Dia 06.10.09
A Política de Aristóteles
Palestrante: Profº Dr. José Tadeu Bastista Souza. Auditório do CTCH 1º Bl B às 17h.
Quarta-feira / Dia 07.10.09
A Política na Idade Média: A Filosofia Tomista
Palestrante: Profº José Urbano de Lima Junior. Auditório do bl D, 1º andar às 17h.
Quinta-feira/ Dia 08.10.09
A Política de Max Horkheimer
Palestrante: Profº Antonio Carlos de Oliveira Santos. Auditório do bl D, 1º andar às 17h.
Sexta-feira/ Dia 09.10.09
Um Panorama geral do cenário político brasileiro e internacionalna atualidade.
Debatedores: Profº. Dr. Karl Heinz Efken (Filósofo)/ Vereador Múcio Magalhães (Pres. da Câmara de Vereadores do Recife)/ Profº. Dr. Thales Cavalcanti Castro (Cientista Político). Auditório do Bl J às 17h.
Inscrições pelo e-mail: ca.hannah.arendt@gmail.com
Informar : nome e curso.
Este programa é “para quem quer mais da vida”, isto é, para quem deseja retomar os estudos buscando atualizar-se, aprofundar novos conhecimentos e/ou obter capacitação em áreas específicas.
Profissionais que procuram manter-se atualizados em temas do seu campo profissional ou de áreas afins.
Pessoas que queiram retornar ao ambiente universitário, mas não necessariamente ingressando em Cursos de Graduação ou Pós-Graduação, com interesse, inclusive, de conhecer ou aprofundar-se em outras áreas do conhecimento.
Educadores(as), formadores(as) e voluntários(as) que atuam no “Terceiro Setor” (organizações sem fins lucrativos e não governamentais, tais como ONGs e Igrejas), os quais necessitam estudar temas especificamente voltados para as suas áreas de atuação.
As inscrições também poderão ser feitas na UNICAP no térreo do Bloco B (Pró-reitoria comunitária), das 8 às 11 e das 14 às 16h.
Informações:
Pró-reitoria ComunitáriaFones: 2119-4140 / 2119-4146
Programação:
http://www.unicap.br/universidade/programacao.html
Ética, alteridade e sentido: a filosofia contemporânea e a sabedoria do amor é tema de minicurso na Unicap
0 comentários Postado por Nefer às 21:58- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha.
Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar ás alturas. - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia.
E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre se mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
E Aggrey terminou conclamando:
Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
( Autor: Leonardo Boff)
( Co-autor: James Aggrey - Natural de GAMA, pequeno pais da África Ocidental.
Político que defendia a liberdade.
Curso de Filosofia do Direito, realizado em 8,9 e 10 de setembro. Ministrado pelo Professor Dr. Alfredo Moraes
0 comentários Postado por Nefer às 01:32Na Roma Antiga os romanos foram os primeiros a estruturar os direitos da sociedade romana. Existia a assembléia do povo, onde o poder criava as leis e estabelece as diretrizes. Dentro da assembléia os cônsules do partido da tribuna e os cônsules do partidos dos patrícios. Sobre os patrícios é sabido que sempre estavam à frente das decisões, enquanto que os da Tribuna eram meramente figurantes (estratégia de Roma). O Senado que era formado pelos cônsules tinha autoridade de homologar e/ ou vetar as leis e diretrizes.
Em Roma o cidadão pertencia ao Estado, mas já na Grécia o cidadão era membro do Estado e, pois isso na Grécia as leis estavam dentro das pessoas, como uma parte que o constitui. Assim, em Roma se separava o poder da autoridade para não se ter autoritarismo e o sentido de apropriação do estado eram reais, e por isso quando se criou o Império Romano houve então a decadência.
Na Grécia Antiga, quando Sócrates foi condenado a morte o Estado não pode executar a sua sentença de morte, pois como o individuo era membro do Estado não se podia atentar quanto a vida de ninguém, então coube ao próprio Sócrates se encarregar de tirar sua própria vida.
Já Aristóteles teve seu trabalho interrompido por não ser cidadão de Atenas que afastar algumas vezes depois que Platão morreu, pois não era permitido assumir um cargo da cidade de não fosses nascido ali. Quando Alexandre o grande assumiu poder da Grécia Aristóteles esteve à frente no mundo Grego participando como filosofo da sociedade, mas assim que Alexandre faleceu, Aristóteles deixou a Grécia e ate hoje não se sabe o que aconteceu com ele, porque ao ir embora ele deixou para trás todos suas obras que passaram muitos tempos desconhecidos ate que um dia foi encontrado.
Muitos filósofos também contribuíram a cerco do tema “direito” e beberam na fonte Maquiavel. Filosofo que escreveu vario texto e livro interessantes sobre o tema. Hegel foi um que bebeu na fonte de Maquiavel e também desenvolveu sua filosofia do direito.
Para Hegel , as coisas são simultâneas, ou seja, tudo acontece ao mesmo tempo . as palavras chaves(AUFHEBEN) de Hegel são: negar, conservar(supra-sumo) e elevar. Ex: a flor e o supra-sumo do botão. Determinar é a qualidade de ... Ex: um quadro branco já diz que não é de outra cor. Determinar não é causar.
Hegel também diz que o fundamento dos últimos não é o material, e exemplifica isso quando diz que a educação esta na metafísica material e por isso seria importante se aprende tudo sobre si próprio, pois isso entusiasmaria a curiosidade sobre o saber para os alunos. Deus é absoluto e por isso tudo esta em Deus. Real é o ideal. Real é o todo e o absolto. O ideal é o que esta na existência nossa.
Na burguesia as pessoas só são verdadeiramente livres se forem economicamente. O novo é bom e as pessoas são livres através de seu trabalho. Hegel acreditava que a burguesia estava certa em pensar e agir assim, pois o que predomina na sociedade civil de fato e de direito tem que ter a justiça e as cooperações.
O verdadeiro partido político é aquele que compartilha um projeto de sociedade comum, afirma Hegel, pois isso aqui no Brasil não existem nenhum partido de fato, pois dentro dos próprios partidos políticos existem pensamentos diferenciados sobre projetos para sociedade.
O Estado é a constituição do Estado ou as leis que regem a nação, por tanto os cidadãos tem que se reconhecer nas leis para legitimá-las. O individuo tem que entender que é através da lei que ele ira fazer parte da sociedade. Não se pode haver nenhum poder acima do Estado, diferente do que acontece hoje no Brasil.
Descobrir que o mundo é feito de energia foi um novo olhar para vida. A energia já se sabia que existia, mas o quanto que ela é importante cientificamente comprovado, não. Tudo é energia! Foque o que você quer. Aquela teoria de que você colhe o que planta é profundamente verdadeira. É fácil exemplifica a força do pensamento, pois modifica a matéria e tudo ao nosso redor. Até o ar que nós respiramos. Acredito que os mundos paralelos que nos cercam percebem a energia que nós liberamos. Tudo é um ciclo, assim com a vida nos ensina.
É importante não deixar os momento passarem e algumas coisas na vida agente só aprende da pior forma. É um aprendizado continuo. Tente aprender e não ser negativo. Existem varias verdades e o fato de haver verdade diferente não precisa de julgamentos maldosos desnecessários. Seja positivo! É difícil, mas realizável.
Esta tudo na mente. Já se faz necessário que nós seres humanos comecemos a utilizar mais o celebro do que é geralmente cobrado.
Nós fazemos nossas escolhas todos os dias e às vezes e difícil entender o outro por não ser a realidade deles a nossa. Porque achamos a nossa realidade a melhor? Porque nossa verdade é a mais verdadeira?
Nós seres humanos somos carentes de entendimento e às vezes de equilíbrio. O equilíbrio parece ter sido esquecido em algum lugar. A carência é visível em todas as classes sociais. O todo em si é negligenciado. Só é visível às partes individuais de cada um. Porque nos sentimos tão impotentes diante do mundo? Saber o que é o certo não basta se não sabermos o que fazemos com a informação que temos.
Existe algo sóbrio no ar que todos nós fingimos não ver.
Seria tudo um estado metal? Uma vida que nos prende a este universo de caos e ilusão?
Vou a busca de respostas. Quem sabe um dia não consigo ter algumas respostas? Ou me confundir ainda mais?
Todos temos compromissos e missões então, porque abrimos mão de tudo em busca de sonhos? Somos egoístas! Cada vez mais os cientistas descobrem a força do pensamento em tudo que nos cerca e fazem parte de nós. O pensamento tem poder de mudar mais do que conseguimos ver e por isso e negligenciado pela maioria. Só se acredita no que se pode ver, mas e todo o resto?
A busca ao conhecimento é longa, porem, não podemos desistir. A humanidade ainda tem muito que aprender, aprender com os erros e não ficar repetindo os erros sempre e sempre.
Sabemos que não estamos sozinhos mais internamente estamos cada vez mais perdidos em solidões no meio de multidões.
Só sei que Filosofias sem embasamento correm por minha mente. O pensamento nos leva a realidades distintas.
Como dizia Raul: “Não sei aonde tou indo, mas sei que estou no meu caminho”. Vamos ver aonde ele vai me levar?